terça-feira, 27 de novembro de 2007

O Deus que falhou...

Depois do terrivel acidente de domingo na Fonte Nova tenho me defrontado com diversas discussões sobre o assunto, uma das mais idiotas com certeza foi a que questionava onde
estaria Deus quando desabou a arquibancada? Ai começa aquela briga, aquele vira e mexe, todo mundo querendo responder, até que chegam a conclusão de que foi Deus que segurou para que
não caissem mais. Esquecendo-se que na verdade a incopetencia do atacante ao perder o penalte a favor do Bahia
pode ter sido um fator muito mais preponderante para a vida de muitos outros... E que eu me lembre Deus não bate penalte, nem defende. Com essa afirmação na discussão minei o discurso deles, mas reforçaram que Deus segurava a arquibancada. Então questionei se os arquitetos e engenheiros aprendiam suas profissões em algum salmo especifico da biblia, e afirmei acidamente
que ele não estaria segurando arquibancadas e sim coçando o saco como sempre faz quando pessoas inocentes morrem todos os dias, apenas porque se trata de um evento socialmente visivel todos fazem alardes e mesmo na desgraça agradecem a Deus por não ter sido mais, talvez ele apenas não quisesse mais, 7 estavam bons, era a mesma quantidade que havia feito o mundo não é? então... que tal largarmos Deus um pouco no seu canto e cuidarmos de nossas vidas? E de preferencia, nesse caso, fazer um bom estadio que seja feito por arquitetos e engenheiros de verdade e não esta palhaçada segurada por Deus que corre risco de desabar a qualquer momento.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Alguem para me deixar flores.

Vez por outra a morbidez por que cerca minha pessoa pelo
meu proprio ser, uma pertubante vista de minha propria morte,
de como seria o meu proprio enterro, o dia em que talvez eu acenda
um significado no coração de pessoas e perceba o quão poucas,
ou talvez nenhuma, elas sejam. Eu as vezes me pergunto se com todas
as coisas que faço, que sou e que aspiro me dêem as honras de que alguem
esteja à minha volta enxugando lagrimas por mim, homenagiando o meu
dia sagrado. Eu queria morrer por um breve momento em frente ao espelho
para sentir os ecos de minhas lugubres viagens que soam tão reais.
Tenho a impressão de que a coisa mais facil é ser abandonado para morrer
só, apesar da morbidez coletiva de sempre alguem que morre de forma
que causa um choque, vários passem para olhar, apenas olhar e seguirem
em frente, cada qual na sua, mas com algo em comum, os outros me dariam
um pouco de atenção em minha escuridão eterna até que retornem à
seus prórprios mundos, seus proprios problemas...
e eu preocupado se um diria mereceria receber flores em meu epitafio.